Este blog pertence a quem mais não vai querer que partilhar alguma da experiencia adquirida ao longo dos seus anos os quais não são assim tão poucos. Assim fica revelada aqui a sua intenção.

28.12.05

EIXO (IPPAR)

A freguesia de Eixo, situada a cerca de 9 km de Aveiro teve origem numa vila medieval, cujo senhorio pertenceu, ao longo dos séculos, a famílias de grande importância como os Sousas, a vários mosteiros e ordens religiosos e ainda à Coroa (NEVES, SEMEDO, ARROTEIA, 1989, p. 102). Integrou também a Casa de Bragança mas, em 1853 o concelho foi extinto e anexado ao de Aveiro.
Para além da igreja matriz dedicada a Santo Isidoro e da Capela da Graça, são as muitas habitações originárias do final do século XVIII e, principalmente do século XIX, constituindo os elementos de interesse patrimonial que mais se destacam no conjunto desta localidade. Um dos núcleos de casas desenvolve-se em torno da Capela da Graça, e o outro, onde se encontra o imóvel pertencente a Rui de Pinho Neto Brandão, articula-se em função da igreja matriz. Grande parte destes imóveis denotam o cariz rural que lhes deu origem, assumindo-se como "casas-quintas" (NEVES, SEMEDO, ARROTEIA, 1989, p. 103). Junto ao imóvel de Neto Brandão encontra-se o palacete mais significativo de Eixo, pertencente á família Dias Leite, e que deixa adivinhar as características da arquitectura civil setecentista no nosso país - fachada longas e ritmadas através da abertura de vãos simétricos, e tratamento de superior qualidade no denominado andar nobre.
Nesta medida, e ainda que em menor grau, também a Casa de Rui de Pinho Neto Brandão revela um modelo semelhante, mas de menor erudição e maior simplicidade ao nível das molduras dos diversos vãos que rasgam, simetricamente, as fachadas da habitação. Estes, apresentam lintel semicircular, alternando no andar nobre janelas de guilhotina e janelas de sacada, e no piso térreo, portas e janelas. Este tratamento diferenciado justifica-se pela vocação dos diferentes pisos, que ainda se conserva, pois no R/C encontram-se os espaços utilitários, como a adega com lagar, destinando-se o primeiro piso a habitação.
O interior encontra-se algo descaracterizado, uma vez que, de acordo com informações do proprietário, o espaço foi dividido no final do século XIX. Em todo o caso, os tectos em estuque e algum do mobiliário merecem especial atenção.
(Rosário Carvalho)

7.12.05

Ex.mo Sr
PRESIDENTE

Dos CTT





C/CÓPIA PARA A PROVEDORIA
Eixo,6-12-05





Venho reclamar quanto à forma pouco transparente como a estampilha foi colocada à disposição do público. No próprio dia , quinta feira, em que o lançamento teve lugar , depois de grande operação publicitada pelo Audiovisual dirigi-me à estação dos CTT da minha residência.

Qual a minha surpresa quando, no dia de lançamento me informam que apenas tinham cinco blocos, já encomendados (reservados) , e que dos selos correntes apenas me poderiam ceder 5 .Pretendia 30 para os meus habituais gastos. Aceitei a explicação dado o reduzido movimento da estação em troca da promessa de me garantirem 5 blocos de um euro que mandavam vir até ao fim do mês de Novembro .

O que até hoje se não cumpriu !A culpa não cabe ao funcionário mas ao "SISTEMA" .. .

Não está em causa , nem a importância da encomenda , nem sequer o valor de colecção , já que nem sequer sou coleccionador,embora tenha amigos que o são . Era uma forma de homenagear uma das mais destacadas FIGURAS do século 20 .

Confesso que parti de dois pressupostos errados:

- Ainda que a homenagem fosse justíssima o interesse do publico filatélico não seria atraído por imagem tão controversa .

- Dificilmente os CTT esgotariam a tiragem .



É evidente que , se fosse possível , ALVARO CUNHAL ressuscitaria com dois valentes pulos , ao saber que a sua imagem era pasto de escandalosa especulação por parte de alguns dos seus detractores .

Para quê o anúncio? Para :

- açambarcamento, retenção ,trafego de influencias ,corrupção activa e passiva ?

Estas acções não são um exclusivo de operações de grande porte !

- Uma simples emissão de selos, de moedas, de títulos em maré alta , de bilhetes de jogos ou de alguns espectáculos trazem em si próprio o germe do enriquecimento sem causa .

Por isso alguém tem que pôr limite a repetições deste acto que me deixou inconformado E eu , já agora, gostaria de saber como funcionou o primeiro dia de distribuição ao público ?

Com os melhores cumprimentos ,



aa) Rui Brandão

morada: nº29-3800-762 .

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